domingo, 4 de dezembro de 2011

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quando fico com tempo suficiente para ouvir o silêncio no seu deslizar, acontece-me sempre cozinhar a nostalgia com devaneios de pensamento; acontece-me sempre ser outra coisa, outras coisas; depois fico meia inerte, um estranho bulício começa novamente a pouco e pouco, e rabisco umas palavras sem nexo. como agora. (e hoje conheci a frase: a solidão é a única amante que nunca te abandona).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

senhora....

Hoje pela manhã fui ao pingo doce. Logo antes de estacionar já tinha um gestor de superfície a solicitar dinheiro. Neguei, mas prometi trazer-lhe um bolo, e assim fiz. Já no regresso a casa, numa rotunda com semáforos onde fui obrigada a parar, veio um grupo de veteranos de guerra pedir uma contribuição monetária. Por último, quando parei para tomar café antes de entrar em casa, aparece-me um senhor romeno com um papel escrito em português e com uma imagem de uma criança supostamente com paralisia cerebral, com um nome português, que supostamente seria neto do senhor, assim me afirmou, no seu mau português, quando o questionei sobre a veracidade do papel, enquanto me deixava enganar. Ainda bem que não saí mais de casa hoje.