sábado, 13 de dezembro de 2008


Cada nome da tua alma

habita tenro cada nome da minha.


A meio da noite fico cego

acho-te sol.


E dobrado sobre ti pergunto:

porque tanto anil?

Porquê sem retrocesso?


E como resposta sinto uma pestana tua

virar-me o olho do avesso.

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