Foi a primeira vez que li Pedro Paixão. Li "a vida é tudo o que acontece". Gostei, embora tivesse passado ao de leve por certos capítulos, com menos entusiasmo e mais dúvidas de que ás vezes sou capaz de compreender os livros. Contudo, este capítulo entranhou-se-me na carne, estranhamente verdadeiro e doloroso, como o amor é, foi, ou será em determinado momento.
"(...)O amor é uma leve aranha que sobre pelo teu peito nu de mulher. O amor é um animal violento que se apodera de nós. Só em nós pode viver. O que não pede nada em troca e tudo exige. (...) no amor somos iguais, somos ninguém(...).o amor não tem partes, não negoceia, é um risco. O amor é obsessivo, tenaz, caprichoso. Não mostra qualquer compaixão. Nada perdoa. (...). Não te posso dar nada senão amor. Amor é a única coisa que tenho em excesso. Que devo contigo fazer? Que posso esperar de nós?"
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