A pequena hora nostálgica da eterna noite
desceu, cresceu, eclodiu, venceu.
Abriu a porta de dentro
esta, de mim, por aqui;
do coração para a caneta
da melodia para o chão
solo firme, inerte, purgante.
Compasso ou moratória, é sempre de espera.
A transição da mágoa
do nascido, do morto, do projecto-fim.
Não faço parte do Deus que para mim existe.
A estrada menos percorrida.
Caçarei a minha alma fugida
saída por entre as frestas da incerteza e da culpa.
O poema que se faz
é sempre na pequena hora nostálgica da eterna noite.
Busco a estranheza da melancolia na sua essência;
faz-se batalha a procura de certezas
de uma pausa-equilíbrio
do vento que não fustigue.
Com graça sofreremos e recuperaremos
da graça com que lutamos num semi-corpo em definição
Múltiplos braços que seguram o hoje
o hoje da pequena hora nostálgica da eterna noite.
Bate como açoite
aquilo que deixamos a meio
na plena cinética das metas e da projecção.
A música dói na sua viagem memorial...
Peçamos uma consciência mais negligente;
não mais um amor mutante
desse que vem delicado, prazeroso, fértil
mas frágil.
Frágil em mais uma pequena hora nostálgica da eterna noite.
Adormeci na hipérbole da sensação.
desceu, cresceu, eclodiu, venceu.
Abriu a porta de dentro
esta, de mim, por aqui;
do coração para a caneta
da melodia para o chão
solo firme, inerte, purgante.
Compasso ou moratória, é sempre de espera.
A transição da mágoa
do nascido, do morto, do projecto-fim.
Não faço parte do Deus que para mim existe.
A estrada menos percorrida.
Caçarei a minha alma fugida
saída por entre as frestas da incerteza e da culpa.
O poema que se faz
é sempre na pequena hora nostálgica da eterna noite.
Busco a estranheza da melancolia na sua essência;
faz-se batalha a procura de certezas
de uma pausa-equilíbrio
do vento que não fustigue.
Com graça sofreremos e recuperaremos
da graça com que lutamos num semi-corpo em definição
Múltiplos braços que seguram o hoje
o hoje da pequena hora nostálgica da eterna noite.
Bate como açoite
aquilo que deixamos a meio
na plena cinética das metas e da projecção.
A música dói na sua viagem memorial...
Peçamos uma consciência mais negligente;
não mais um amor mutante
desse que vem delicado, prazeroso, fértil
mas frágil.
Frágil em mais uma pequena hora nostálgica da eterna noite.
Adormeci na hipérbole da sensação.
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