
quando fico com tempo suficiente para ouvir o silêncio no seu deslizar, acontece-me sempre cozinhar a nostalgia com devaneios de pensamento; acontece-me sempre ser outra coisa, outras coisas; depois fico meia inerte, um estranho bulício começa novamente a pouco e pouco, e rabisco umas palavras sem nexo. como agora. (e hoje conheci a frase: a solidão é a única amante que nunca te abandona).